Às vezes me lembro do meu tempo de criança, brincar de boneca, pique-esconde, mas a brincadeira que eu mais gostava e até hoje eu adoro é brincar com o imaginável.
Lembro até hoje, quando havia noites de frio e de tempestades, e os meus pais me colocavam para dormir eles contavam uma história de um livro velho e empoeirado
cheio de novas histórias, mas a melhor parte era quando eles abriam o livro e começavam a contar lindas histórias emocionantes, aventureiras e engraçadas.
Eu pensava qual história vai ser agora “Chapeuzinho Vermelho”, “Cinderela”, tantas histórias inimagináveis a cada página que se passava, e quando se começava uma história eu entrava naquele livro velho e empoeirado e descobria uma nova dimensão, uma dimensão chamada “Conto de Fadas”, eu dançava a noite inteira brinca com as palavras das histórias e até escorregava nas letras “S”.
Passava a noite inteira acordada nos meus sonhos, indo pra lá e pra cá, sem saber mais a onde ir. Entrava nos castelos e brincava de esconde-esconde nas salas e nos quartos eu só via as princesas atrás de mim falando: Parem aquela menina!
Até parece que ela não brincou o bastante no mundo real!!!
Eu saia dando gargalhadas que dava eco pelos corredores, deixando todas as princesas mais nervosas ainda até que...
...Uma das princesas fala – Menina já não chega por hoje, vá dormir, mas eu paro e falo eu já estou dormindo.
Sempre que alguma criança fala: “Eu já estou dormindo” acabava saindo automaticamente, saía do reino dos “Conto de Fadas”.
Mas eu falava assim mesmo – Eu vou voltar amanhã mesmo.
Todas as princesas ficavam aliviadas por tudo já ter acabado e davam o seu último suspiro – UFF.
E aí termina as histórias, mas no outro dia tem mais.
E a capa daquele livro velho e empoeirado acabava-se fechando para um novo dia ser aberto não só por mim, mas como por outras crianças e suas risadas espalhadas pelo mundo.
By B.Trina

1 comentários:

Si Arian disse...

Belo post meu anjinho... Muito bom mesmo, parabéns!!!
Você não precisa calçar a poesia, ela já corre em suas veias, no sangue de família! Bjkas.

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