O Dia
nasceu.
O Sol surge sobre as nuvens.
A brisa chegou suavemente tocando o meu rosto,
como se quisesse acariciá-lo, as cortinas dançavam junto a ela. Os pássaros
cantavam numa só melodia, anunciando o nascer do dia. Os primeiros raios de sol
surgem na minha janela, uns impedidos por causa da pequena sacada surrada
através do tempo.
Eu levanto e
vou sentir a água gelada que corre na pia, fazendo-me despertar daqueles
pequenos restos de sonhos.
Corro pra
varanda e vejo o mar.
As ondas se
recolhem na praia. O astro-rei já refletia os seus doces raios na linda
imensidão azul do mar. Ouço o pequeno sussurro do mar decidindo se fica ou vai.
O leve vento batia na copa das árvores derrubando suas frágeis folhas na relva
ao seu redor. A brisa refrescante brinca nos balanços de meu cabelo.
Olho um
pouco para trás e me deparo com o vento batendo na copa das árvores envolta da
casa. Vejo as folhas caírem como se fossem pequenas gotas de chuva ao se
presenciar ao toque. Mas não eram apenas folhas. Era chuva. Estava tão comovida
com o toque da brisa, que nem reparei o céu escurecer e repentinamente as
gostas d'água caírem.
Agora escuto
um som diferente, mas reconhecível. É o som do meu nome soando. É Mainha me
chamando da varanda. Sinto um doce aroma vindo da costa. Fui para casa,
caminhando, já que a chuva estava amena e parecia que logo iria cessar. Cheguei
em casa e ali estava o café, o leite esquentado, os pães fresquinhos. Tudo
posto à mesa.
Vejo Mainha
em seu avental desgastado, mas como sempre, o sorriso inovador, dizendo:
“- O café já
está na mesa.” Olho para sala e vejo Painho, sentado em sua poltrona, lendo o
seu jornal. Sentei-me naquela mesa
farta. E minha mãe também sentou á minha frente para tomar café junto comigo.
Painho veio logo depois que Mainha o chamou. Damos a benção. Todos ficam em
silêncio enquanto comem, só se pode escutar o barulhinho dos talheres e xícaras
e até mesmo o barulhinho crocante do pão sendo mordido. Saboreei com tanto
gosto cada pedaço e cada gole daquele café.
Peço
licença. Saio para brincar nos montes de areia da praia, já que a chuva tinha
cessado.
Vejo Painho
na varanda dando um beijo de despedida em Mainha como todas as manhãs quando
vai trabalhar. Corro para me despedir também. Ele me dá um beijo na testa e se
vai.
Logo volto a
brincar. Agora já é tarde e Mainha me chama para me lavar, pois já está quase na
hora de Painho chegar para jantar.
Depois de me
lavar, desço. Painho e Mainha já estão à mesa me esperando para jantar.
Janto e dou
Boa Noite aos dois e digo que vou me deitar.
Já em meu
quarto, vou até a janela e vejo a Lua e as estrelas postas no céu agora de um
azul escuro. Chego perto de minha cama. Faço minha oração.
Deito-me e eu agradeço à Deus por mais um nascer de Sol.
Deito-me e eu agradeço à Deus por mais um nascer de Sol.
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