No final de um certo dia alguém se dirigiu a mim e disse: “Hoje foi um daqueles terríveis dias comuns”.

Acho interessante como muitos têm uma visão equivocada sobre os “dias comuns”. Dias comuns são aqueles em que tudo foi exatamente como sempre havia sido antes. Normalmente eles são conhecidos como tediosos e maçantes. Para mim, os “dias comuns” têm grande valor. Sabe porquê?

Nos dias comuns eu não estou doente nem estou com dor (quando tenho alguma dor, o dia não é comum).
Nos dias comuns ninguém que eu amo faleceu ou está muito doente (quando alguém que eu amo está sofrendo, os dias não são comuns).


Nos dias comuns não perco o emprego, nem me chateio com alguém de lá.
Nos dias comuns a minha vida não está envolvida em nenhum escândalo ou catástrofe.
Nos dias comuns as pessoas que eu amo também me amam e não estão “de mal” comigo.

Nos dias comuns eu não passo fome nem frio.
Nos dias comuns eu não participo das guerras, nem vejo a morte bem perto de mim.


Nos dias comuns o sol não provocou uma seca, nem a chuva provocou uma enchente.
Nos dias comuns não sou assaltado, nem sequestrado.
Nos dias comuns os amigos não me traem.
Nos dias comuns eu estou em paz.


Percebeu? Dias comuns podem se tornar tediosos, mas dias “diferentes” (não comuns), podem ser muito difíceis e sofridos. Por isso, prefiro os dias comuns e escolho valorizá-los. O segredo está em descobrir os privilégios que se oferecem a cada momento de sua vida, quer sejam em dias normais, quer sejam em dias extraordinários… 


A expressão “dias comuns”, utilizada aqui, frise-se, é apenas figurativa, pois a meu sentir, todos os dias têm a sua peculiaridade, todos os dias estamos aprendendo novas coisas, vivendo novas experiências, descobrindo algo novo… Se assim não ocorre com você, melhor reavaliar sua vida e deixar o tédio, a monotonia de lado… 

Viva, pois como sempre digo: a vida é agora.


No ordinário dos dias comuns eu vejo a luz que me envolve e me guia sempre para o melhor caminho a trilhar. Por isso sou grato pela beleza dos “dias comuns”.

~ Pr. Ronald ~



Academia de Bruxaria Forccinari 

Forccinari fica escondida na Amazônia



Quem leu os livros de Harry Potter certamente conhece essa passagem do Cálice de Fogo: 


"[...] Mais para impedir Rony de caçoar do que por outro motivo, Harry apontou depressa para um enorme grupo de adolescentes que ele nunca vira antes.
- De onde você acha que eles são? - perguntou Harry. - Eles não frequentam Hogwarts, frequentam?
- Devem frequentar alguma escola estrangeira - sugeriu Rony.
- Sei que há outras, mas nunca encontrei ninguém que estudasse nelas. Gui teve uma correspondente em uma escola no Brasil... isto foi há anos... e ele quis ir para lá numa viagem de intercâmbio, mas mamãe e papai não tiveram dinheiro para bancar a viagem. A moça ficou toda ofendida quando ele disse que não ia e mandou para ele um chapéu enfeitiçado. As orelhas dele murcharam. [...]"

Luna Lovegood terá papel de destaque
A tal escola no Brasil sempre despertou a curiosidade de fãs brazucas de Harry, que deverão surtar quando tiverem em mãos o livro "Harry Potter e o rastro da Arara-Azul". Apesar do título, a protagonista será Luna Lovegood e ainda não é confirmada a presença do bruxo mais famoso do mundo mágico.

A história começa quando Luna, após se formar em Hogwarts viaja ao Brasil para estudar animais exóticos da nossa fauna. É quando ela conhece o velho bruxo Pablo Urzaiz, que a convida para lecionar na Escola de Magia Sepé Tiajaru, onde é diretor.

Nesta escola, Luna fará amizade com três alunos: Rodrigo, Aline e Marcelo e a narrativa passa a ser do ponto de vista da própria bruxa corvinal, na forma de recordação. A escola  Tiajaru, nome dado em homenagem a um índio que enfrentou colonizadores portugueses e espanhois, é apresentada com algumas semelhanças com Hogwarts como o sistema de casas:

  • Jururus são conhecidos por seu jeito melancólico, romântico, porém são muito leais. São chamados de "emos" pelas outras casas.
  • Manos que são competitivos, corajosos, individualistas e algumas vezes ligados às artes das trevas e alguns exus vingativos. Chamam a si mesmos de "o bonde".
  • Caxias, que são bem parecidos com a Corvinal, os famosos "nerds". Odeiam os Manos, a quem chamam de "macumbeiros".
  • Seixas, discípulos de Raul Seixas, com seu jeito alternativo e meio "hippie". Possuem forte senso de justiça e são solidários. São famosos pelos seus chás e suas festas.
A história esquenta quando um aluno é encontrado morto com algumas penas de arara-azul em cima de seu corpo. O problema é que apenas Rodrigo possui tal animal que tem o mesmo uso das corujas em Hogwarts e ele passa a ser o principal suspeito. 

Exus terão papel relevante
Desacreditado por todos, exceto por seus principais amigos e por Luna, que, como sempre segue sua intuição para confiar no rapaz, ele precisará provar sua inocência. Toques de humor, suspense e cultura brasileira estão garantidos no livro, que deverá ser lançado nos próximos meses.

Candomblé e lendas urbanas

J.K. Rowling declarou que pretende usar elementos de candomblé nos feitiços e mesmo tratar de entidades como o Exu Tranca-Rua, Zé Pilintra, Exu Caveira, Exu da Capa Preta, entre outros.

A autora fez mistério sobre uma das vilãs, que será inspirada em uma importante mulher da TV brasileira, que utiliza magias das trevas para controlar a mente de crianças. Disse ainda que está analisando lendas urbanas brasileiras como a "brincadeira do copo" e a possibilidade de incorporá-las ao livro.

Repercussão

A notícia de uma nova história dos famosos bruxinho em nosso país, já começa a gerar polemica em vários sentidos. A cartonista Rafaella Fabiani aproveitou a novidade para fazer duras criticas a questão do trafico de drogas no Brasil: