Entre uma decepção e outra, que tal uma pausa para aprender?
Tem época na vida da gente que parece que os encontros "amorosos" são mais uma provocação do que uma oportunidade de se sentir satisfeito e feliz. Assim, vamos contabilizando decepções e desacreditando na possibilidade de viver uma experiência positiva e motivadora.
Quando isso acontece, creio que o melhor seja parar. Uma pausa para aprender. Ou melhor, antes apreender. Perceber o que está acontecendo, quais são nossos verdadeiros desejos e quais tem sido nossas atitudes para torná-los concretos.
Muitas vezes, fazendo uma análise mais justa e desapegada, sem assumir nenhum papel, nem o de vítima das armadilhas da vida, nem da sacanagem dos outros e nem o de culpado, como se tudo o que fizéssemos estivesse definitivamente errado, terminamos descobrindo que há alguma incoerência nisso tudo.
Só que para isso precisamos de tempo...
E principalmente de coragem para admitir limitações, assumir pensamentos negativos e confiar mais na sabedoria da vida e seu ritmo. O que acontece, no entanto, é que a maioria de nós não quer esperar, não quer refletir. Tem apenas um único pensamento que alimentamos o tempo todo: quero namorar, quero ter alguém!!!
Será que estar com alguém é o mesmo que estar feliz?
Pode ser que sim, mas pode ser que não...
E se por qualquer motivo você não tem ficado com quem deseja, talvez seja o momento ideal para um intervalo, tão útil entre uma decepção e outra.
Tempo de se observar, de observar as pessoas e ouvir o que elas dizem. Tempo de aprender, crescer, ter uma nova conduta, desenvolver uma nova postura. Aguardar até que a vida lhe mostre qual é o melhor caminho a seguir...
Mas para ver, você precisa estar atento.
Sem tanta ansiedade, sem tanto desespero para tentar fazer com que as coisas aconteçam do jeito e na hora que você quer.
E se nenhuma resposta vier, talvez signifique que você precisa ver e ouvir com o coração. Respeitar o silêncio. Aceitar a ausência de quem você tanto deseja encontrar. Talvez não haja uma resposta e nem haja uma explicação.
Às vezes, simplesmente não existem respostas nem explicação.
Apenas a vida.
Apenas as pessoas. Apenas o mundo.
Apenas a dor e o amor.
Apenas...
E se insistirmos em não aceitar, em brigar, em nos rebelar, em nos revoltar, conseguiremos tão somente mais dor... e menos amor.
Aceite que você não tem o controle, que você não pode decidir sozinho, que o universo tem seu próprio ritmo. Faça o que está ao seu alcance; faça a sua parte... e bem feito; da melhor maneira que puder.
E o que não puder, entregue e espere...
Porque embora diga sabiamente a música "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", tem ocasiões nesta vida em que quem sabe espera acontecer e respeita a hora de não fazer.
Até que um dia, o amor de repente acontece...
Porque seu coração estava exatamente onde deveria estar para ser encontrado!
-Rosana Braga-
Minha Crítica
Bom o que uma decepção não faz néh?!! É quem nunca sofreu uma decepção na vida, sendo amorosa ou até mesmo na amizade. E por incrível que parece, ela está em todo lugar, até mesmo a onde a gente menos espera. Bom em "quem" a gente menos espera. Eu e você já sofremos. É, hoje eu vi quem não é em todos que devemos ter confiança. E realmente veio de quem eu menos esperava, mas não é isso que vai me derrubar!
"Dizem que a decepção mata, mas eu sou a prova viva que não."
O Dia
nasceu.
O Sol surge sobre as nuvens.
A brisa chegou suavemente tocando o meu rosto,
como se quisesse acariciá-lo, as cortinas dançavam junto a ela. Os pássaros
cantavam numa só melodia, anunciando o nascer do dia. Os primeiros raios de sol
surgem na minha janela, uns impedidos por causa da pequena sacada surrada
através do tempo.
Eu levanto e
vou sentir a água gelada que corre na pia, fazendo-me despertar daqueles
pequenos restos de sonhos.
Corro pra
varanda e vejo o mar.
As ondas se
recolhem na praia. O astro-rei já refletia os seus doces raios na linda
imensidão azul do mar. Ouço o pequeno sussurro do mar decidindo se fica ou vai.
O leve vento batia na copa das árvores derrubando suas frágeis folhas na relva
ao seu redor. A brisa refrescante brinca nos balanços de meu cabelo.
Olho um
pouco para trás e me deparo com o vento batendo na copa das árvores envolta da
casa. Vejo as folhas caírem como se fossem pequenas gotas de chuva ao se
presenciar ao toque. Mas não eram apenas folhas. Era chuva. Estava tão comovida
com o toque da brisa, que nem reparei o céu escurecer e repentinamente as
gostas d'água caírem.
Agora escuto
um som diferente, mas reconhecível. É o som do meu nome soando. É Mainha me
chamando da varanda. Sinto um doce aroma vindo da costa. Fui para casa,
caminhando, já que a chuva estava amena e parecia que logo iria cessar. Cheguei
em casa e ali estava o café, o leite esquentado, os pães fresquinhos. Tudo
posto à mesa.
Vejo Mainha
em seu avental desgastado, mas como sempre, o sorriso inovador, dizendo:
“- O café já
está na mesa.” Olho para sala e vejo Painho, sentado em sua poltrona, lendo o
seu jornal. Sentei-me naquela mesa
farta. E minha mãe também sentou á minha frente para tomar café junto comigo.
Painho veio logo depois que Mainha o chamou. Damos a benção. Todos ficam em
silêncio enquanto comem, só se pode escutar o barulhinho dos talheres e xícaras
e até mesmo o barulhinho crocante do pão sendo mordido. Saboreei com tanto
gosto cada pedaço e cada gole daquele café.
Peço
licença. Saio para brincar nos montes de areia da praia, já que a chuva tinha
cessado.
Vejo Painho
na varanda dando um beijo de despedida em Mainha como todas as manhãs quando
vai trabalhar. Corro para me despedir também. Ele me dá um beijo na testa e se
vai.
Logo volto a
brincar. Agora já é tarde e Mainha me chama para me lavar, pois já está quase na
hora de Painho chegar para jantar.
Depois de me
lavar, desço. Painho e Mainha já estão à mesa me esperando para jantar.
Janto e dou
Boa Noite aos dois e digo que vou me deitar.
Já em meu
quarto, vou até a janela e vejo a Lua e as estrelas postas no céu agora de um
azul escuro. Chego perto de minha cama. Faço minha oração.
Deito-me e eu agradeço à Deus por mais um nascer de Sol.
Deito-me e eu agradeço à Deus por mais um nascer de Sol.
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